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Novos avanços na busca por cura de doenças da retina

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Close-up of young woman's blue eyes with long eyelashes. Make-eye

A degeneração dos fotorreceptores da retina é uma das maiores causas de cegueira em adultos e não há qualquer tratamento clínico que possa curar grande parte dessas doenças degenerativas.

Porém, uma boa notícia pode vir a mudar isso no futuro. Pesquisadores da Itália conseguiram criar um polímero fotovoltaico que age como um substituto da retina e que não precisa de qualquer cabo ou ligação. Até agora, todas as pesquisas envolviam câmeras que enviavam sinais para os implantes que ativavam os nervos. A descoberta da equipe pode conseguir mais alguns anos de visão aos pacientes que sofram deste tipo de degeneração.

Os primeiros testes foram conduzidos em ratos com resultados muito satisfatórios. As cobaias mostraram uma capacidade de resposta à luz quase equivalente aos ratos saudáveis. Entretanto, em ambientes menos iluminados, não houve um sucesso tão grande.

Os materiais usados para estes implantes são orgânicos, o que permitiu mantê-los na retina dos ratos durante seis meses, sem qualquer inflamação nos tecidos.

Nessa fase, os cientistas ainda demonstram cautela, explicando que a aplicação humana, se possível, ainda irá demorar alguns anos e que não há qualquer conclusão sobre se os ratos conseguem efetivamente ver melhor, uma vez que conseguiram provar apenas que há uma maior resposta à luz.

Porém, apesar de ainda ser apenas uma hipótese, a possibilidade de cura para doenças como retinose pigmentar e degeneração macular tem animado os pesquisadores italianos: “Nós planejamos realizar os primeiros ensaios humanos no segundo semestre deste ano e reunir resultados preliminares durante 2018. Este implante poderia ser um ponto de mudança no tratamento de doenças retinianas extremamente debilitantes“, declara Grazia Pertile, uma das cientistas envolvidas no estudo.

O artigo com os resultados completos pode ser acessado em inglês no link: https://goo.gl/0yUtX2

 

 

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