O sarampo é uma doença infectocontagiosa provocada por vírus e transmitida por secreções das vias respiratórias como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse. O período de incubação da doença (tempo para surgimento dos sintomas) é de cerca de 12 dias e a transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos sintomas e estender-se até o quarto dia depois que surgiram placas avermelhadas na pele, que começam no rosto e progridem em direção aos pés.
Além das manchas avermelhadas, pode ocorrer febre, tosse, mal-estar, conjuntivite, coriza, perda do apetite e manchas brancas na parte interna das bochechas.
O tratamento do sarampo visa ao alívio dos sintomas. Paciente com sarampo deve fazer repouso, ingerir bastante líquido, comer alimentos leves, limpar os olhos com água morna e tomar antitérmicos para baixar a febre. Em alguns casos, há necessidade de tratamento para o aumento de imunidade.
A vacina contra o sarampo é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses a partir do nono mês de vida da criança. Mulheres grávidas e adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina.
Mulheres que contraem sarampo durante a gestação transmitem o vírus ao feto através da placenta. A transmissão pode causar retinopatia e catarata. Quando ocorre nos primeiros meses de vida, o vírus do sarampo pode atingir a córnea, membrana transparente que fica na parte mais superficial do globo ocular. O vírus provoca ceratite, inflamação que deve ser tratada imediatamente para não comprometer a visão. O exame para checar se a córnea foi afetada é feito com lâmpada de fenda, equipamento que integra uma lâmpada de alta densidade luminosa a um biomicroscópio que permite checar todas as porções externas do olho. O tratamento geralmente é feito com corticóide tópico.
A vacina contra o sarampo é a melhor forma de evitar a doença que pode ser grave, especialmente se o paciente estiver debilitado. No caso de surgimento de manchas avermelhadas na pele de crianças, o atendimento médico deve ser procurado ainda que elas tenham sido imunizadas. Além disso, é importante saber se você teve a doença na infância ou tomou a vacina quando criança.