A degeneração macular é o comprometimento da mácula (pequena área da retina) por uma lesão degenerativa. Quando a mácula é lesada, a visão torna-se embaçada e uma mancha escura cobrindo o centro da visão pode ser percebida.
A degeneração macular está relacionada ao envelhecimento, sendo chamada de Degeneração Macular Relacionada a Idade (DMRI). Além do envelhecimento, histórico familiar, fumo, exposição à luz solar (radiação ultravioleta) e obesidade também são apontados como causas do desenvolvimento de DMRI.
A degeneração macular pode ser atrófica ou exsudativa.
Degeneração Macular Atrófica
Causados pelo envelhecimento e afinamento dos tecidos da mácula, os casos de Degeneração macular atrófica são mais frequentes e provocam perda de visão gradual.
Apesar de grandes investimentos em pesquisas, ainda não há tratamento efetivo para a degeneração macular atrófica. Resultados de pesquisas recentes têm mostrado que o uso de suplementos nutricionais, incluindo minerais e vitaminas com ação antioxidante, podem prevenir o aparecimento da doença. Dentre esses se incluem a luteína e a zeaxantina, as vitaminas C e E, e os minerais selênio e zinco.
Degeneração macular exsudativa
A degeneração macular exsudativa ocorre quando vasos sanguíneos anormais se formam no fundo do olho. Estes neovasos extravasam fluido ou sangue, turvando a visão central. A perda de visão nestes casos pode ser rápida e severa.
Inúmeras pesquisas levaram ao desenvolvimento de novos medicamentos para tratar a degeneração macular exsudativa. Dentre estes, destacam-se os antiangiogênicos, que bloqueiam a ação do fator de crescimento endotelial (VEGF), inibindo a formação de neovasos sub-retinianos e exsudação.
Para diagnóstico precoce da DMRI, é necessária a realização de visitas de rotina ao médico oftalmologista.